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Os sindicalistas João Ramão, Rosenilda e Dioneida estão sendo processados por danos morais


Nesta segunda-feira (21) foi protocolado o primeiro dos três processos, de nº 7059443-09.2016.8.22.0001 na 9ª Vara Civil de Porto Velho, contra os sindicalistas João Ramão Chaves Zarate, Rosenilda Ferreira de Souza Silva e Dioneida Castoldi; os três são dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RO) e estão sendo acusados de estarem entre os responsáveis pela aprovação de um Moção de Repúdio, em um curso de formação sindical realizado em Vilhena no dia 26 de junho de 2016, contra o presidente desta Central Sindical, Itamar Ferreira, por supostas agressões à ex-mulher.
O advogado do Escritório Carvalho Assessoria Jurídica, Douglas Carvalho, argumenta que a referida Moção, além de ter desrespeitado os princípios da presunção de inocência, do contraditório e da ampla defesa, dentre outros, contrariou todas as evidências e provas de se tratava uma farsa, como: o local do fatos foi na residência do presidente da CUT: a única testemunha já tinha desmentido a versão de violência doméstica; a ex-mulher havia se comprometido na véspera dos fatos, com outros dois diretores da CUT, a não mais procurar o presidente da Central, pois eles intermediariam qualquer pedido dela; além da ex-mulher ter inventado uma falsa gravidez com aborto, no final do relacionamento.
Entretanto, os três sindicalistas passaram a usar este fato da vida pessoal do presidente da CUT, onde todos os indícios apontavam para inocência deste, para fazer uma desleal disputa política dentro Central Sindical, com o claro objetivo de retirá-lo da presidência da entidade; desrespeitando a decisão do Congresso Estadual da CUT (CECUT), em 28/08/2015, que o elegeu presidente. De forma perniciosa, após a aprovação dessa Moção, eles passaram a espalhar esta farsa, destaca o advogado.

A partir dessa exposição distorcida da suposta agressão, o presidente da CUT-RO foi alvo de uma campanha caluniosa que se espalhou amplamente na rede social Whatsapp, principalmente, entre os servidores estaduais da educação, categoria que os três fazem parte. Posteriormente, a mesma versão foi vazada para um dos principais jornais eletrônicos do Estado, que fez uma manchete sensacionalista e ainda uma montagem com a foto do presidente da Central Sindical ao lado de uma desconhecida de olho roxo, o que causou um verdadeiro furor entre os internautas, com comentários ofensivos na própria matéria e na rede social Facebook.


Os três sindicalistas estão sendo processados por danos morais, com pedido de indenização de R$ 15.000,00 para cada um, mais honorários de sucumbência. Até o final do ano pelo menos outras dez ações contra quem assinou o abaixo assinado da Moção de Repúdio serão ingressadas e algumas dezenas de outras ações estão previstas para o início de 2017. João Ramão, Rosenilda e Dioneida ainda responderão processo criminal pelo crime de calúnia, conforme boletim de Ocorrência Policial já registrado; sendo que João Ramão e Dioneida ainda responderão um terceiro processo, criminal, por denunciação caluniosa.

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